Ligia Amadio é uma das mais destacadas regentes brasileiras da atualidade. Notabilizou-se internacionalmente por sua reconhecida exigência artística, seu carisma e suas vibrantes performances. Sua atuação estende-se por: Alemanha, Argentina, Áustria, Bolívia, Chile, Colômbia, Croácia, Cuba, Eslovênia, Estados Unidos, França, Islândia, Israel, Itália, Japão, Holanda, Hungria, Líbano, México, Peru, Portugal, República Tcheca, Rússia, Sérvia, Tailândia e Venezuela.
Premiada no célebre Concurso Internacional de Tóquio (1997) e no II Concurso Latino-Americano para Regentes de Orquestra em Santiago do Chile (1998), em 2001 recebeu o prêmio “Melhor Regente do Ano” no Brasil, outorgado pela Associação Paulista de Críticos de Arte.
Ligia Amadio atuou como regente titular e diretora artística da Orquestra Sinfônica Nacional, entre 1996 e 2009. Por seu dedicado labor na direção da OSN, recebeu o título de "Cidadão Niteroiense", em 2003, e a Comenda da Ordem do Mérito da Cidade de Niterói, no grau de Grande Oficial, em 2005. Entre 2000 e 2003, ocupou a função de regente titular da Orquestra Sinfônica da Universidade Nacional de Cuyo, em Mendoza, Argentina. Em 2003 recebeu os prêmios Lira à Excelência e Raízes, devido a seu trabalho à frente dessa orquestra. Em 2009, Ligia Amadio desempenhou-se como diretora artística e regente titular da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, sendo laureada com a Medalha Carlos Gomes, concedida pela Câmara Municipal daquela cidade. De 2009 a 2011 desempenhou-se como regente titular da Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo (OSUSP). Em 2011, Ligia Amadio foi indicada para o prêmio Carlos Gomes em duas categorias, por seu trabalho à frente da OSUSP, e, em 2012, foi finalmente premiada na categoria “Regente”, “pelo excelente trabalho com a Orquestra Sinfônica da USP”. Entre 2010 e 2014 ocupou a direção titular e artística da Orquestra Filarmônica de Mendoza. Para todos esses cargos, Ligia Amadio foi eleita pelos integrantes das respectivas orquestras.
Em 2014 exerceu o cargo de regente titular da Orquestra Filarmônica de Bogotá, realizando uma temporada completa dedicada à Música do Século XX. Regeu um total de 42 concertos aclamados pelo público e pela crítica especializada, devotados à música contemporânea. Em 2016 foi eleita pelos músicos para o cargo de regente titular na Orquestra Sinfônica de Santa Fe, na Argentina, e na Orquestra Filarmônica de Montevidéu, no Uruguai. A partir de 2017 assume o cargo de regente titular e diretora artística da Filarmônica de Montevidéu.
Sua discografia reúne 11 CDs e 5 DVDs: à frente da Sinfônica Nacional, da Sinfônica da Rádio e Televisão Eslovenas e da Sinfônica de Mendoza, na Argentina. Entre eles, destaca-se a realização da coleção Música Brasileira no Tempo.
Ligia Amadio iniciou sua formação musical aos cinco anos de idade sob a orientação da profa. Maria Cristina da Ponta Fiore. Realizou estudos regulares no Colégio Dante Alighieri e, após haver concluído o curso de Engenharia de Produção na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), em 1985, realizou o Bacharelado em Música – com habilitação em regência – e o Mestrado em Artes na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). No Brasil, seus principais mentores foram Henrique Gregori, Eleazar de Carvalho, H.J.Koellreutter e Almeida Prado.
Sua formação também incluiu os mais importantes cursos internacionais de regência orquestral: Accademia Chigiana (Itália), International Bartók Seminar (Hungria), Wiener Meisterkürse für Musik (Áustria), International Opera Workshop (República Tcheca), Peter the Great International Workshop (Rússia), Curso Interamericano para Jovenes Directores de Orquesta (Venezuela), Curso Latino-Americano de Regência Orquestral (São Paulo) e Kirill Kondrashin Masterclass (Holanda), onde foi premiada, regendo no Concertgebouw de Amsterdam, a Netherlans Radio Television Symphony Orchestra. Nesses cursos, teve como professores: Ferdinand Leitner, Dominique Rouits, Julius Kalmar, Georg Tintner, Alexander Politshuk, Guillermo Scarabino, Kurt Masur e Sir Edward Downes.
No Brasil tem sido convidada para atuar à frente das mais importantes orquestras, tais como: Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo, Orquestra Sinfônica Brasileira, Amazonas Filarmônica, Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Sinfônica do Estado do Paraná, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra Sinfônica do Espírito Santo, orquestra Sinfônica do Teatro São Pedro, Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, Orquestra Sinfônica Petrobrás Pró-Música e Orquestra Sinfônica da Paraíba.
Entre as inúmeras orquestras que dirigiu em outros países, deve-se mencionar: Arpeggione Städtisches Kammerorchester, Baden-Badener Philharmonie, Ensemble Contrechamps, Filarmónica de Bogotá, Filharmonia Czestochowa, Iceland Symphony Orchestra, Israel Chamber Orchestra, Jerusalém Symphony Orchestra, Lebanese Philharmonic Orchestra, Netherlands Radio Symphony Orchestra, Orkiestrę Symfoniczną Filharmonii Szczecińskiej, Orquesta del Teatro Argentino de la Plata, Orquesta Estable del Teatro Colón, Orquesta Filarmónica de Buenos Aires, Orquesta Sinfónica de Salta, Orquesta Sinfónica del Estado de México, Orquesta Sinfónica del SODRE, Orquesta Sinfónica Nacional de Bolivia, Orquesta Sinfónica Nacional de Chile, Orquesta Sinfónica Nacional de Peru, Orquestra Filarmônica Nacional da Moldávia, Savaria Symphony Orchestra, Silesian Opera Orchestra, Simfoniki RTV Slovenija, Thailand Philarmonic Orchestra, The Congress Symphony Orchestra, Tokyo City Philharmonic Orchestra.